sábado, 13 de dezembro de 2008

Conclusão do curso de Didática do Ensino Superior e início de uma nova fase.

À princípio, achei que iria apenas conhecer técnicas de comunicação e apresentação, pois esse era o meu foco além de ampliar meu conhecimento. Às vezes apresento workshops na empresa em que trabalho e com esse curso pretendia aprimorar as técnicas para apresentá-los de forma melhor. E também, como não sabemos o dia de amanhã, seria um preparo para quem sabe um dia eu ministre aulas em faculdade.

Mas, no decorrer do curso notei que estávamos ali para aprendermos muito mais.

Em plena correria de final de ano na vida profissional e ainda em processo de elaboração de monografia confesso que muitas vezes foi difícil conciliar tudo. Por conta do cronograma das aulas que acabou sendo um pouco corrido e cansativo, pois tivemos até 4 aulas por semana, conseguimos ainda assim perceber que aprender é algo muito gostoso. Crescer é fantástico!

A professora Beth, excelente professora, nos ensinou antes de tudo a fazer as coisas com paixão, pois assim ela ministrava suas aulas. E a turma, excelente turma também, estava ali sedenta de conhecimento, muito interessada em aprender.

No processo de troca de conhecimentos crescemos muito durante o curso. Aprendemos que a educação é continua....sempre teremos algo a aprender e a ensinar. E o principal, um educador não passa conhecimento ele problematiza.

Confesso que desde o primeiro dia de aula, quando a professora disse que teríamos que dar uma aula ao final do curso, tremi nas bases. Não gosto muito de me apresentar em público, mas durante o curso, a professora nos preparou muito bem. Fomos perdendo medo e timidez por meio das técnicas de didática que ela nos ensinou.

Enfim acho que as aulas ministradas pelos alunos foram um sucesso e eu acredito que me superei. Apresentei o conteúdo tranquilamente.

Saí do curso me sentindo preparada para ser educadora, mas consciente de que ainda há muito a aprender.

Agradeço a professora Beth pelo carinho, pelos ensinamentos e por ter nos proporcionado a troca de conhecimentos em sala de aula. E agradeço aos colegas por terem contribuído para que essa troca de conhecimentos fosse possível.

Sucesso para todos! E parabéns aos novos colegas educadores.

Encerrei o curso de Didática do Ensino Superior com sentimento de vitória e superação!



sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O mercado receberá novos educadores!

Como disse a professora Elizabeth.... Todos estão prontos para dar aula!

As apresentações dos trabalhos foram surpreendentes. Os grupos foram felizes nas escolhas dos temas, desde os mais polêmicos até os mais leves.




Em especial, o grupo dos vinhos ao qual eu fui membro,acredito que despertou a curiosidade de muitos que apreciam o vinho, gostariam de apreciar ou que nunca pensaram no assunto.
A arte dos vinhos, da identificação à degustação foi a temática abordada. Há uma vasta informação à respeito dos vinhos, mas tivemos que escolher apenas algunas categorias, por conta do tempo e que julgamos interessantes para uma aula bem dinâmica.

Um pouco de história...
Profissionais do Vinho
Selecionando a Garrafa perfeita
Degustando e servindo vinho
Os benefícios do vinho

Foi um trabalho gostoso de fazer e apresentar.
Nos preocupamos muito em fazer um trabalho que despertasse o interesse de todos, que fosse dinâmico e que tivesse o máximo possível da participação da turma.
De forma leve e descontraída o trabalho foi apresentado e tenho certeza que todos gostaram, principalmente no momento da degustação que não poderia ter faltado.

Agradeço à todos pela paciência e interesse!


E lembrem-se da dica: "A melhor maneira de transformar um vinho em um bom vinho e um bom vinho em um vinho memorável é bebê-lo com alguém por quem você está apaixonado”



domingo, 7 de dezembro de 2008

Pedagogia da Autonomia

A obra de Paulo Freire é pequena porém um tanto extensa. Mas fundamental para os educadores. O autor relata sobre os saberes necessários à pratica educativa.

Freire estimula a reflexão crítica sobre a prática educativa onde é importante sempre ter em mente que o aprender e ensinar são constantes durante a vida independente de nos encontrarmos em posição de educador ou de educando.

O livro é dividido em 3 capítulos assim intitulados: Não há docência sem discência, Ensinar não é transferir conhecimento, Ensinar é uma especificidade humana. Sendo que em cada capítulo existem subdivições a respeito do que o ensinar exige, o que podemos considerar como os "MANDAMENTOS" de Paulo Freire.

Ensinar exige rigorosidade metódica - Ensinar a pensar certo
Ensinar exige pesquisa - Questionar, buscar, pesquisar para ensinar
Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos - Aproveitar as experiências de vida dos alunos

Ensinar exige criticidade - Desenvolver e estimular a curiosidade crítica, insatisfeita e indócil.

Ensinar exige estética e ética - Formação moral do educando.

Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo - Pensar certo é fazer certo

Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação - O pensar certo é dialógico e não polêmico

Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática - Formação permanente do educador para melhorar

Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural - Compreensão dos sentimentos e emoções

Ensinar exige consciência do inacabamento - o aprender contínuo

Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado - exercitar a capacidade de aprender e de ensinar

Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando - Ética e liberdade de expressão aos educandos

Ensinar exige bom senso - Avaliação crítica da prática do educador e respeito aos educnados.

Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores - Amar a profissão para fazê-la bem. Não transformar a prática docente como um bico. Priorizar o empenho de formação permanente do quadro do magistério como tarefa altamente política.

Ensinar exige apreensão da realidade -O professor precisa se mover com clareza na sua prática. Assumir suas limitações.

Ensinar exige alegria e esperança - Educar com alegria. Esperança de que alunos e professores juntos podem aprender, ensinar, inquietar-se, produzir e juntos resitir aos obstáculos à alegria.

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível - Mudar é difícil mas é possível. Inovar e renovar é necessário.

Ensinar exige curiosidade - Pedagogia democrática: Curiosidade e liberdade sujeitas a limites porém constantemente exercitadas.

Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade - A incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor. A tarefa formadora da autoridade deve ser com generosidade. Autoridade coerente e democrática.

Ensinar exige comprometimento - Aproximar o que o educador diz com o que faz e o parecer ser do realmente ser. Ser ético.

Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo - Vai além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto o esforço da reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento.

Ensinar exige liberdade e autoridade - Autonomia pautada de decisão e responsabilidade. Ser democrático. Liberdade e autoridade sujeitas a limitações.

Ensinar exige tomada consciente de decisões - A educação não é algo neutro. O educador não pode ser neutro.

Ensinar exige saber escutar - O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar seu discurso´. A prática mais democrática. Autonomia ao educando para expressar sua realidade.

Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica - A ideologia tem sua força mas não podemos deixar de reagir de forma crítica a ela. Não aceitá-la simplesmente pois ela oculta ou distorce a verdade dos fatos.

Ensinar exige disponibilidade para o diálogo - Testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios, são saberes necessários à prática educativa.

Ensinar exige querer bem aos educandos - Disponibilidade à a legria de viver. Respeito e amor a prática docente mesmo com a imoralidade dos salários. Respeito ao aluno, ao ensino e ao aprender.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Formando Cidadãos - Depoimento de um educador

Um artigo bem interessante a respeito da formação de cidadãos, da importância de motivar a aprendizagem do aluno. Incentivá-los a questionar, a participar e serem criativos. E dessa forma o educador também é motivado.


Como eu me vejo, enquanto educador, diante da juventude hoje?

A juventude de hoje tem seus valores modificados ao longo do tempo e sua atuação é bem mais dinâmica que antes. Precisamos estar antenados à esse movimento para melhor entendê-lo.
Nosso papel, enquanto educador, também é transmitir conhecimentos específicos que cabe a disciplina que lecionamos, mas temos uma função bem maior, “social”, a de formar cidadãos responsáveis por suas atitudes; questionadores na sociedade
em que vivem; participativos na tomada de decisões, respeitando diferenças e que a democratização existe para terem o direito de serem jovens.
Para muitos colegas, tenho uma postura diferenciada enquanto
profissional da educação, pois acham que sonho demais, que passo a mão na cabeça dos nossos alunos, que permito decidirem o que deve ser feito, somente, por mim.
Nós, educadores, devemos permitir ao aluno ter voz, dando oportunidades de decisões, escolhas e opções; através da participação, da cooperação, da organização decidimos nosso dia-a-dia, pois fazer nosso trabalho dentro da realidade dos jovens é mais significativo; a auto-estima sempre é trabalhada, pois com tantas inquietações: problemas, preconceito, descaso etc não nos sentimos motivados.
Papel árduo, porém gratificante.
Por Rodiney MarceloColunista Brasil Escola

domingo, 23 de novembro de 2008

Relação Professor-Aluno - A dinâmica



Após a leitura e discussão, em grupo, dos textos "Características e atitudes dos professores que mantêm bom relacionamento com os alunos" e "O professor como figura-chave na motivação dos alunos" a professora Elizabeth Rego propôs um trabalho extremamente interessante que envolvia a turma toda.

A turma foi dividida em 3 grandes grupos onde haviam os perguntadores, respondentes e observadores. Os perguntadores elaboraram perguntas para os respondentes referentes aos textos e assuntos afins. Os observadores apenas tinham o papel de observar, não podiam dar palpites e nem exporem suas idéias durante a atividade.

A idéia era de simular situações que ocorriam em sala de aula. Portanto os respondentes eram os alunos e os perguntadores eram os professores.

Com temas bem envolventes e assuntos polêmicos, a aula acabou virando um grande debate entre os perguntadores e respondentes. Ao final os observadores tiveram a palavra e colocaram seus sentimentos a respeito do que assistiram e foi unânime a vontade de todos participarem da discussão formada.

Foi um trabalho envolvente e estimulante!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Motivação na Aprendizagem


Durante as aulas de Didática do Ensino Superior é ressaltado a importância de se estar motivado a dar aula para assim motivar os alunos.


Com a leitura dos textos "Características e atitudes dos professores que mantêm bom relacionamento com os alunos" e "O professor como figura-chave na motivação dos alunos", aprendemos que não existe o professor ideal, mas que a motivação é fator primordial para chegar perto.


E por falar em motivação, esse artigo me chamou atenção por listar algumas estratégias que os professores podem utilizar para motivar os alunos. Não se trata de uma "receita de bolo" mas é um bom começo.


Vale a pena ler!


Um bom didata, tem no seu ânimo, fonte de motivação para todos...
Os professores estão sempre se perguntando sobre o que devem fazer para que os alunos realmente aprendam. Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter motivos para se chegar a esse estado.
Qualquer coisa que se faça na vida, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, senão nada acontece. Isso também ocorre na educação. Educação requer Ação e como resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Como por exemplo:



Dar tratamento igual a todos os alunos;
Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;
Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre com o professor;
Ser paciente e compreensivo com o aluno;
Procurar elevar a auto-estima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;
Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades desafiadoras;
Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno;
“Acolher” realmente o aluno;
Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;
Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima de harmonia;
Fazer de cada aula um momento de real reflexão;
Ter expectativas positivas acerca do aluno;
Saber ouvir o aluno;
Não ridicularizá-lo jamais;
Amar muito o que faz, a sua profissão de professor;
Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu valor no mundo;
Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno;
O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a crítica é boa , desde que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano, em qualquer ambiente: Familiar, Social, Escolar, entre outros.


Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/art_motivacao.htm

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ministério da Educação - MEC

Acessei o site do MEC e gostei muito.....experiência inovadora e enriquecedora!

Acredito que muita gente desconheça a quantidade de informações que o site contem. Informações que orientam desde os pais no momento da escolha da escola de seus filhos até as próprias instituições de ensino que devem seguir determinadas normas.


O portal abrange desde a educação básica até o ensino de pós-graduação incluindo ainda educação especial, à distância, alfabetização e educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica entre outras. Trás ainda um campo para notícias referentes a educação, legislações, avaliações e censo educacional, financiamento e serviços que o MEC oferece.


Um portal extremamente organizado com informações claras e precisas. O layout e as cores são bem harmônicas.


Ao aluno graduando, na SESU - Secretaria de Educação Superior, é possível verificar instituições de ensino superior que são credenciadas, legislações e normas, políticas e programas e outras notícias relacionadas ao ensino superior.


Às instituições é possível realizar e acompanhar o processo de credenciamento e recredenciamento. Vale ressaltar que com apenas um click as instituições de ensino possuem todo um arcabouço de informações que orientam pra o aumento da qualidade na Educação Brasileira.


Gostaria de chamar a atenção para o portal do CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior que várias vezes foi ameaçado de sair do ar pelo baixo índice de acesso e consulta pública. O site possui uma quantidade imensa de informações e conta com banco de teses, informações científicas, publicações e outras ferramentas que podem orientar em trabalhos acadêmicos e na vida profissional.

domingo, 16 de novembro de 2008

Aula 12/11/2008 Filme: O Sorriso de Mona Lisa


Sinopse: "Recria a atmosfera e os costumes do início da década de 1950. Conta a história de uma professora de arte que, educada na liberal Universidade de Berkeley, na Califórnia, enfrenta uma escola feminina, tradicionalista – Wellesley College, onde as melhores e mais brilhantes jovens mulheres dos Estados Unidos recebem uma dispendiosa educação para se transformarem em cultas esposas e responsáveis mães. No filme, a professora irá tentar abrir a mente de suas alunas para um pensamento liberal, enfrentando a administração da escola e as próprias garotas. (Fonte: Wikipédia)


Assistindo o filme sob a perspectiva pedagógica é possível fazer uma ampla análise dos aspectos didáticos bem como das tendências pedagógicas abordadas no filme.


É predominante no filme a tendência pedagógica tradicional, principalmente em relação às alunas, à concepção de educação, às famílias e à direção da escola.


A tendência pedagógica progressista é ressaltada pela professora Katharine Watson (Julia Roberts) onde nos momentos de ensino e de aprendizagem mais significativos do filme a professora ensina por meio métodos didáticos modernos em que é estimulado um pensamento crítico das alunas em relação à arte.
Uma escola extremamente tradicionalista, que forma alunas de alto nível, não só economicamente mas também as mais inteligentes do mundo, para se casarem. As alunas, meras receptoras-passivas, são conduzidas, pela escola e pela família a serem boas esposas e donas de casa. E a professora Katharine chega para quebrar esse paradigma, mesmo com muitas resistências e críticas, mostrando que além de boas donas de casa podem ter uma profissão e mostra o caminho da faculdade.

É um filme bem intrigante no sentido pedagógico ao mostrar a importância da relação professor-aluno independente da época que seja vivenciada.